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É tempo de Folia de Reis

Esta matéria foi escrita por João Rural na Revista Nascentes nº 15 dezembro de 2001 parte II

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A Folia de Reis é uma tradição que veio de Portugal. La os foliões saiam às ruas para divertir o povo, pois neste período é inverno na Europa.

Quando chegou ao Brasil a Folia ganhou características religiosas, saindo pelas roças, visitando presépios e pedindo esmolas para a Festa de Santos Reis que acontece dia 6 de janeiro. Segundo os participantes o rito evoca a visita dos três Reis Magos que foram visitar o Menino Jesus: Baltazar, Melchior e Gaspar.

Saem sempre à noite, porque acompanham a estrela que mostrou onde estava Jesus aos Reis. É costume das folias começarem a sair antes do Natal e cantar ate o dia 6 de janeiro. Algumas continuam ate o dia 2 de fevereiro que é o dia de Nossa Senhora das Candeias, venerado antigamente como o dia de desmontar o presépio.

Existem as Folias Mineiras e as Paulistas. As Mineiras têm sempre vários componentes, entrando acordeom, triangulo e outros instrumentos. Varia o numero de músicos, chegando ate a dez elementos. A Paulista tem apenas quatro músicos tocando violão, viola, pandeiro e caixa. Os músicos são geralmente conhecidos como Mestre, Contra-Mestre, Contrato e Tipe.

Todas as Folias carregam a Bandeira de Reis, feitas de cetim e com muitas fitas. O responsável pela bandeira é conhecido por Alferes da Bandeira ou Bandeireiro, dependendo da região.

As Folias de influencia mineira têm na frente os três palhaços que podem representar os três Reis Magos. Usam roupas coloridas e máscaras feitas de varias maneiras, dependendo da região. Cabe a eles pedir licença para chegar numa casa, pedi donativos e abrir caminho para os cantores. Fazem acrobacias e dançam acompanhando a música.

A música de reis segue sempre uma linha chorosa, onde cada grupo cria seus versos. Geralmente dividido em três partes. A entrada, a louvação e o agradecimento aos moradores da casa, que sempre oferecem os comes e bebes, para todos os foliões e acompanhantes.

Folia de Reis

Folia de Reis

Folia de Reis

Folia de Reis

Histórias da Rua da Bica (por José Déia)

Esta matéria foi escrita por João Rural na Revista Nascentes nº 03 dezembro de 2000 parte III

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Lembro-me ainda quando criança, na Rua da Bica local onde fui criado, senhoras, senhores, jovens e crianças que desciam da Rua Nova, se reuniam em frente à Bica. Depois de tomarem um estimulante café nos botequins dos Srs. Bento Maia, Chico Neves, Berto Vitu, Zé Pinto (marido de D. Sofia) seguiam como em procissão para as colheitas, na Fazenda da Barra, Fazenda dos Barretos, Fazenda do D. Nicanor de Camargo Neves e Vila Camargo. Era na época a principal fonte de renda no período das colheitas.

Ainda conheci, por ultimo, o avô de nosso amigo Cecílio Rocha, o Sr. Severino Pires, que foi o responsável pelo comercio e fornecimento de café para os comerciantes e população da cidade, na década de 50. Naquela época tínhamos na Rua da Bica cinco lojas. A do Seu Serafim, a do Turco Miguelzinho, do Raul Stefano, nosso amigo Jose Daher e do Seu Chafim, que também foi dono do Cine Santo Antonio, antes do Dito Santo e do Celso Ladeira.

Tinha quatro grandes armazéns, famosos pelos seus potenciais. Armazém do Seu Ivo, Bento Maia, Zé Pinto e Augusto Rico e mais os do Seu Chico Ventura e do Seu Leal no largo do Mercado.

Tínhamos botequins e pensões de ponta a ponta da rua, e ainda mais três barbeiros, o Seu Gradim, Seu Antenor e o Seu Argentino. Ficava ali a mais famosa das pensões. A pensão do Joaquim Mariano para homens e animais, eqüinos ou bovinos. Tinha como gerente o Seu Chico Belarmino e atendia a todo tipo de pessoas. Tinha três categorias: a primeira era cama com colchão de palha de milho, na segunda tinha esteiras de taboa no chão e na terceira dormia-se no “cabide” de preferência pendurado.

A comida também tinha três categorias. Com prato de louça e garfo, com prato de ágata e colher ou simplesmente numa lata, de preferência daquelas redondas de goiabada. Todos os pratos eram acompanhados de um aperitivo, gratuitamente.

Bica d'água ano de 1980

Bica d’água ano de 1980

Farofa de formiga, vai bem

Esta matéria foi escrita por João Rural na Revista Nascentes nº 1 Outubro de 2000, parte II

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A tradição de comer içá mais do que nunca, está viva em nossa região. Perdem-se no tempo quando começou. A iguaria sempre foi apreciada pelos brasileiros, desde mais simples até personalidades, como Monteiro Lobato. Mais recente, o padeiro Anquir, aquele que fez sucesso na copa da frança e casou com Deborah Bloch, descobriu a içá na região do vale histórico. Levou para seu programa de receitas na TV e tornou-se um dos apreciadores afirmando que iça é uma das iguarias exóticas do Brasil que deve ser divulgada. Em Paraibuna sabemos de muita gente que gosta. Alguns procuram esconder isso, mas outros fazem questão de contar. Claudio Reis, João Guará são alguns exemplos. O costume de se comer iça vem de séculos. Como começou se perde no tempo. Pesquisadores dizem que jesuítas é que forçaram o costume, fazendo o povo comer acreditando que assim dizimavam as formigas saúvas. Outros afirmam que o costume vem dos índios mesmo, quando era chamado de “comida dos bugres”. Dúvidas a parte, interessante é que nos últimos anos o costume tem ganhado o interesse da imprensa, com reportagens e divulgação de receitas com içá. Segundo os antigos a içá que é a rainha do formigueiro, aparece sempre no mês de outubro até o começo de novembro dependendo do tempo. Depois de uma chuva com trovões as iças são empurradas do formigueiro, para fazerem seus vôos nupciais. Antes saem os “sabitús”, que são os machos. No vôo chamado de nupcial, fazem o cruzamento em pleno ar. Em alguns locais são tantos que conseguem fazer uma nuvem em frente ao sol. Depois do cruzamento, descem cortam suas próprias asas e faz um buraco na terra para iniciar seu formigueiro. Mas poucas tem sucesso. Tem até mesmo içás que saem de manhã e as que saem à tarde, sempre depois de um mormaço. Os moradores da roça dizem até mesmo que tem um “sol de içá”, indicando que elas vão fazer vôo naquele dia.

Monteiro

Monteiro Lobato, em 1945 quando morava ainda e São Paulo solicitou e recebeu uma latinha de içá de sua prima Beijoca. Para agradecer enviou a seguinte carta:

“Beijoca recebi a latinha de içá torrado. Creio que ainda gosto disso apenas como meio de me recordar do Taubaté do meu tempo, uma coisa que já nada tem que ver com Taubaté de hoje. Mas foi você incomodar dona Silvina… Para mim foi muito bom, porque me rendeu o bilhetinho que ela lhe mandou, com o pedido em troca de içá, de um pensamento sobre içá… a sugestão me perturbou, porque nunca no mundo ninguém jamais “pensou” sobre içá e pelo jeito é realmente a coisa “impensamentável”, mas já que a dona Silvina pede, faço um esforço e digo que o “IÇÁ É O CAVIAR DA GENTE TAUBATEANA”. Como você sabe, o famosíssimo e apreciadíssimo caviar da Rússia é a ova dum peixe de nome esturjão: e que é o abdômen (vulgo bundinha) do içá senão a ova da formiga saúva? Adeus, Beijoca. Saudades a todos dai e meus cumprimentos a dona Silvina. Zé bento ( José Bento Monteiro Lobato)”.

João Rural com Douglas (depósito Martelo)

João Rural com Douglas (depósito Martelo)

Fogão do João Rural -  Douglas  comendo iça

Fogão do João Rural –
Douglas comendo iça

No caminho de Nossa Senhora dos Remédios

Esta matéria foi escrita por João Rural na Revista Nascentes nº12 de Setembro de 2001. 

Leia e se delicie, e se for fazer o caminho até a Capela de Nossa senhora do Remédio você pode conferir o que ainda esta lá, e o que o tempo já levou, assim como o João Rural.

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O Caminho de Nossa Senhora do Remédio começa na Vila de Fátima, seguindo em direção a Fazenda Laranjeiras. Com apenas 1km, entra-se a esquerda, subindo um morro de pelo menos 2km. Quase no final, à direita, mora uma das filhas do Seu Aristides, que ainda faz a famosa farinha de mandioca.
Virando o morro no Km 4,5, chega-se no cruzamento com a estrada que vai pro Porto. Segue-se por ela, passando pelo Alambique do Jotinha. No km 10, chega-se ao cruzamento da Fazenda do Porto. Seguindo a estradinha no km 10,5 , está uma Santa Cruz. Aqui histórias verdadeiras se misturam com lendas. Dizem os antigos que neste local havia um cemitério de negros mortos nas fazendas da região, por isso a Santa Cruz. Há alguns anos, quando os novos proprietários foram arar terra no local, encontraram realmente várias ossadas. Resolveram parar tudo, colocar terra por cima e arrumar a Santa Cruz, em memória desses mortos do passado.

Mirante do Remédio

Mirante do Remédio

Seguindo no km 13, chega-se à Fazenda dos Silvinos , onde encontramos o Seu Vicente Lobato descarregando leite de sua tropa. No km 14, chega-se ao Sitio Velho, onde uma cachoeira é atração. À beira da estrada pode-se entrar e refrescar um pouco da viagem.

Seguindo, passamos pela Fazenda Pau D’Alho(parte antiga). No km 15, chega –se à casa do Seu Luiz Gomes Vieira, um mineiro sorridente, com 78 anos de idade e aina trabalhando na lida. Seu Luiz conta que chegou ao lugar em 1932, trazido para trabalhar numa lavoura de algodão do produtor Vitor Ardito que era de Pindamonhangaba. Conta que quem tomava conta desta fazenda na época era Seu Manoel Carvalho, que era dono da chácara do Bairro do Caracol.

Seu Luiz Lembra Muito bem das antigas festas do lugar. Na noite de 7 de setembro, o vale se enchia dos sons dos atabaques dos negros jongueiros que viravam a noite em volta da fogueira.

Seguindo, no km 16, passamos pelo local que era a sede da antiga Fazenda Pau D’Alho original. Local de muitas histórias estranhas, protagonizadas pelo seu antigo proprietário, o Major Soares.

Os restos da antiga fazenda, com paredes de taipa e pau-a-pique, ainda estão de pé. Seu atual proprietário Pedro Fonseca, de Salesópolis, está reformando a casa, que pretende conservar.

Estrada acima, pois a subida mais forte começa aqui. No km 17, passamos pela casa do Seu Vicente Lobato, onde vive com a família, faz pequenas lavouras e cria gado de leite. Sob um cocho de sal para o gado, guarda duas pedras do antigo moinho da Fazenda Pau D’Alho.

Voltamos à estrada, porque daqui pra frente a subida é das mais puxadas. Até o topo da Serra do Remédio são apenas mais 2 km, mas sobe-se de 800 metros de altitude, parar 1.100 no local da igrejinha. Até o Cruzeiro a altitude chega a 1.197 metros, sendo uma das maiores do município.

No km 18 , depois de pelo menos três horas de caminhada a parada é na casa do Seu Antonio Lobato, onde pode-se tomar uma água, descansar um pouco e rezar na capela do seu quintal. Ele diz que esta capela também é antiga, com uma cruz e objetos todos de madeira . Seu Antonio é um dos que tem muitas histórias do local, escutadas dos antigos, principalmente de “Tia Joana”, como eles chamavam a D. Joana Parente, uma negra, descendente de escravos que morava ali.

Seu Antonio ainda guarda como lembrança o antigo pilão de D. Joana. Feito de peroba, gasto pelo uso , deve ter mais de cem anos. Como autentico homem da roça, Antonio diz que nunca tomou remédio de farmácia. Está com diabetes, mas usa somente as plantas Pata de Vaca e até Insulina, que tem plantada no seu quintal.

Altar Nossa Senhora dos Remédios

        Altar Nossa Senhora dos Remédios

Morro acima, e mais 1km chega-se finalmente à Capela do Remédio. Mais 500 metros a conquista do topo onde está o antigo Cruzeiro, lugar que por si só tem um visual indescritível do Vale da Fartura. Em dias  claros, enxerga-se a Pedra do Baú, na Serra da Mantiqueira, e de noite as luzes de São José dos Campos O Cruzeiro esta ali abençoando as antigas histórias e lendas. Em contraste ali estão várias antenas de comunicação. por onde passam hoje as  histórias e lendas do mundo todo.

Um pouco do Corpo Seco para o seu “Dia das Bruxas”

Com o dia das bruxas chegando saboreie aqui uma das memórias do José Déia sobre o ilustre Corpo Seco de Paraibuna.
Assista também Phil Zr e sua música autoral sobre o Corpo Seco e uma animação sobre o bicho ruim. Quer ver mais um pouco do José Déia? Pesquise pelo nome no site www.chaocaipira.org.br

Corpo Seco

Morava na Rua da Bica, nos anos quarenta do século passado, um cabeleireiro, na época era chamado de barbeiro, com o nome de Seu Elpídio, especialista em cortar cabelo de garotos. Era famoso por contar histórias enquanto cortava os cabelos, por esse motivo era o preferido da criançada. Entre as histórias, a mais pedida era do Corpo-Seco. Segundo ele, no passado, chegaram ao município muitas famílias, com direito a glebas imensas de terras para serem exploradas e cultivadas, famílias que se tornaram importantíssimas, como a Família Camargo, Calazans, a do Coronel Martins, Coronel Marcelino, Barreto e muitas outras.

Entre os colonizadores, alguns fazendeiros ficaram famosos pelos maus tratos e castigos severos para com os escravos. Aqueles que tentavam fugir da fazenda ficavam marcados com o corte de membros do corpo, como um dedo da mão ou do pé. Alguns eram até amarrados com uma pedra no pescoço e jogados no lago para morrerem afogados. Por essas e outras, alguns fazendeiros eram tão ruins que não morriam, viravam corpo-seco.

Os garotos, quando iam cortar cabelo, tinham como a primeira pergunta uma curiosidade: “É verdade que o senhor já cortou cabelo de corpo-seco?” É, sim, respondia seu Elpídio, já cortei e muito. E continuava. Tem uma fazenda, não muito longe, que o fazendeiro era tão mau que não morreu, secou, virou corpo-seco. Já com mais de cem anos, estava cada vez mais seco e não morria. Eu cortei as unhas e o cabelo dele por muito tempo. Ele ficava num ranchinho no fundo da fazenda e um escravo tomava conta dele. Como o escravo já estava bem acabado, idoso, sem condições de continuar tomando conta do fenômeno, e o corpo já estava muito seco e já não comia e nem bebia mais, sem saber o que fazer, resolveram levá-lo para o ponto mais alto de um morro, que ficou conhecido como “Morro do Corpo-Seco”. Lá ficou, segundo a lenda, até hoje.

No local teria crescido um espinhal e ninguém mais poderia chegar lá. O Morro do Corpo-Seco tinha uma mata bem fechada e com muitos pés de brejaúva, que produziam um cacho grande de um fruto da família do coco, muito usado para fazer pião sonoro, uma “coqueluche” da garotada. Os mais ousados fugiam de suas casas para colherem os cachos da fruta, num local até certo ponto muito perigoso. As mães, preocupadas, alertavam seus filhos: Cuidado, aquele é o Morro do Corpo-Seco, ele vai pegar você!

Isso foi até l946 ou 1947, um ano que chovia muito e aconteceu uma grande enchente no Rio Paraibuna, provocando um deslizamento de terra e uma boa parte da mata desapareceu. Mais tarde, já na década de setenta, com o término da construção das barragens do Rio Paraibuna e Paraitinga, o trajeto da Rodovia dos Tamoios foi mudado e o morro foi totalmente cortado, sobrando muito pouco da mata, e a lenda quase que acabou. O Morro do Corpo-Seco também já foi chamado Morro Trincado e hoje é conhecido como Morro da Televisão.

José Déia

A bomba do Agenor

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O Autoposto da Fonte é um legítimo representante do quanto todo o Brasil se entusiasmou com a chegada da “era do automóvel”. As novas rodovias e os carros de design elegantes não foram os únicos símbolos dessa paixão pelo progresso. Até mesmo os postos de gasolina adquiriam formas mais modernas. A Bomba do Agenor, com suas colunas em forma de “V”, está entre os muitos existentes no país que parecem ter seguido o projeto do grande arquiteto Oscar Niemeyer para o posto de combustível do Clube dos 500, em Guaratinguetá.

Dia de Redenção

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Foto de João Rural

8 de maio é o dia do aniversário de Redenção da Serra. A data serve para lembrar também o triste estado em que se encontra sua histórica Igreja Matriz (tombada pelo patrimônio estadual), cuja antiga porta exibe um dos mais belos trabalhos de marcenaria existentes na região do Vale do Paraíba.

Seis anos de Chão

O Instituto Chão Caipira “Malvina Borges de Faria” completa seis anos. Criado em 1º de abril de 2010, tornou-se Organização da Sociedade Civil de Interesse Público em novembro daquele ano. Essa Organização Não-Governamental foi idealizada por João Evangelista de Faria, popularmente conhecido como João Rural, juntamente com a família, para preservação e fomento da cultura caipira. Já desenvolveu diversos projetos como realização de eventos, publicações, pesquisas, vídeos e auxílios a estudantes.

Destacamos aqui algumas atividades realizadas:

2015

I) Participação na 18ª FEITUR – Feira de Turismo “José Benedicto Vilhena”, com resgate do bolinho de lambari, a partir de receita indígena. Comemorações dos 349 anos de Paraibuna.

https://drive.google.com/file/d/0Bxp_DDiIE2jjRTZNcGFldllHZkE/view?usp=sharing

http://redeglobo.globo.com/sp/tvvanguarda/noticia/2015/06/receita-indigenadeu-origem-ao-bolinho-caipira-de-paraibuna.html

II) Realização da 1ª Paçocada de Paraibuna.

http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/bom-diavanguarda/videos/t/edicoes/v/tradicao-na-pascoa-pacoca-ganha-versoesdiferentes-em-paraibuna/4083453/

III) 13ª Semana de Museus – Organização em conjunto com as instituições Instituto H&H Fauser (ONG) e Fundação Cultural Benedicto Siqueira e Silva; Palestra – 13ª Semana de Museus: “Culinária caipira na região e seu potencial de sustentabilidade”. Paraibuna.

http://museusparaibuna.blogspot.com.br/2015/05/semana-de-museusparaibuna-18-23-de-maio.html

2014

I) Cadernos Culturais 2: Memórias de Parahybuna- Zé Borracha – Livro de coletânea causos sobre Paraibuna e região do Vale do Paraíba.

http://piicuadeprosa.blogspot.com.br/2014/02/o-instituo-chao-caipira-malvinaborges.html

II) Exposição Outros Caipiras na Fundação Cultural “Benedicto Siqueira e Silva”. Paraibuna.

http://piicuadeprosa.blogspot.com.br/2014/06/exposicao-do-joao-rural.html

III) Exposição Outros Caipiras na Fundação Cultural “Benedicto Siqueira e Silva”. Paraibuna.

Menção em http://piicuadeprosa.blogspot.com.br/2014/06/exposicao-do-joaorural.html

IV) Coprodução do documentário sobre a represa de Paraibuna “Lá que noi fomo criado”, do Instituto H & H Fauser, que atende jovens de escola pública – captação de imagens, orientação do roteiro, edição.

https://www.youtube.com/watch?v=O2QY3NkeDm0

2013

I) Cadernos Culturais 1: Memórias de Parahybuna- José Deia – Produção de livro com recordações do século passado.

http://piicuadeprosa.blogspot.com.br/2013/06/essa-semana-ta-cheia-denovidade-gente.html

http://www.tvchaocaipira.com.br/paraibuna/livros/deia.pdf.pdf

III) Palestras sobre comida caipira: SESC Pompeia-SP; SESC-São José dos Campos; Rancho Vale da Fartura em Paraibuna para alunos e participantes do festival de gastronomia do Hotel SENAC, de Campos do Jordão; para diretores do SINHORES, Sindicato dos Hotéis de Aparecida;

http://www.sescsp.org.br/programacao/39051_O+MILHO+NAS+DIFERENTES+CULTURAS+BRASIL+E+MEXICO

http://piicuadeprosa.blogspot.com.br/2013/06/dia-23-de-junho-foi-dia-decume.

html

IV) Exposição de fotos e exibição de vídeos “Festas de Paraibuna”, na Fundação Cultural “Benedicto Siqueira e Silva”;

http://piicuadeprosa.blogspot.com.br/2013/06/essa-semana-ta-cheia-denovidade-gente.html

V) Disponibilização de acervo, entrevista e auxilio na Monografia de Iniciação Científica Júnior: “Valorização da Comida Típica Caipira em Paraibuna SP” de jovens do Programa de Jovens Meio Ambiente e Integração Social da RBCV coordenado pelo Instituto H&H Fauser.

https://drive.google.com/file/d/0Bxp_DDiIE2jjVTVUX1hmMm9xYlE/view?usp=sharing

2012

I) Premiação de pratos em concurso da Festa da Cozinha Caipira em São Luiz do Paraitinga, com o troféu Paiol de Sustança.

http://picuadeprosa.blogspot.com.br/2012_07_01_archive.html

II) Cria o movimento “Cumê Divagarinho”, com o objetivo de levantar os princípios da verdadeira cozinha caipira e seus pratos centenário, por meio do registro e divulgação da culinária e modo de vida caipira.

https://www.youtube.com/watch?v=6FtXcBrhJIY

III) João Rural representa o Instituto no evento Cozinha Brasil promovido pelo Caderno Paladar do jornal o Estado de São Paulo.

http://picuadeprosa.blogspot.com.br/2012/07/veja-participacao-do-joao-ruralno.html

IV) Cursos de Gastronomia: SENAC; Associação Comercial de Piquet; SESC Araraquara; SESC São José dos Campos;

2011

I) Realização de assessorias e palestras pelo projeto Conversa ao Pé do Fogão, por João Rural. Vale do Paraíba.

http://nossaregiaoemfoco.blogspot.com.br/2012/05/festival-de-piquete-2012-local.html

II) Início de resgate e produção de vídeos exclusivos para o site TV Chão Caipira. Vale do Paraíba.

http://www.tvchaocaipira.com.br/videos/passeaverde/passeaverde.html

http://www.tvchaocaipira.com.br/videos/violacantado/violacantado.html

http://www.tvchaocaipira.com.br/videos/curturaregiona/curturaregiona.html

2010

Ano de fundação da ONG, com doação de acervo de fotos, vídeos e livros de João Rural para a instituição, conforme registro em ata.

I) Lança o site do TV Chão Caipira para divulgação de material do acervo do João Rural e de conteúdo próprio de reportagens e registros em vídeo.

www.tvchaocaipira.com.br

II) Lança o blog Picuá de Prosa para divulgação de receitas, ideias e eventos ligados à cultura caipira no Vale do Paraíba.

http://picuadeprosa.blogspot.com.br/

http://piicuadeprosa.blogspot.com.br/

III) Representado por João Rural, passa a receber turistas, e eventos organizado por instituições como SESC e Instituto H & H Fauser.

http://turismoruralparaibuna.blogspot.com.br/p/parcerias.html

http://paraibunaacidadequecrescecadavezmais.blogspot.com.br/2011/06/pastel-do-manezinho-de-paraibuna-sp.html