Raíssa João Rural e Mary |
Raíssa João Rural e Mary |
João explica Os matos |
servindo no fogão a lenha |
Parece que não foi “divagarinho” |
Sucesso da Abobora com melado |
Raíssa João Rural e Mary |
Raíssa João Rural e Mary |
João explica Os matos |
servindo no fogão a lenha |
Parece que não foi “divagarinho” |
Sucesso da Abobora com melado |
Raíssa João Rural e Mary |
Raíssa João Rural e Mary |
João explica Os matos |
servindo no fogão a lenha |
Parece que não foi “divagarinho” |
Sucesso da Abobora com melado |
Opa!
http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/link-vanguarda/videos/t/edicoes/v/bolinho-caipira-e-tradicao-em-varias-cidades-da-regiao/2641260/ video novo na tv vanguarda sobre o bolinho caipira! Cutuquem
Opa!
http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/link-vanguarda/videos/t/edicoes/v/bolinho-caipira-e-tradicao-em-varias-cidades-da-regiao/2641260/ video novo na tv vanguarda sobre o bolinho caipira! Cutuquem
Pois é, em tempo de festa junina, nada melhor do que falar de bolinho caipira. Falar, fazer e comer.
E não é que o João Rural pesquisou e chegou a conclusão de que o bolinho caipira é filho da moqueca indígena!
A moqueca saiu do caetê e virou os bolinhos de hoje.
Veja lá no Cumê Divagarinho, a história completa e as receitas …
http://picuadeprosa.blogspot.com.br/2013/06/o-bolinho-caipira-tem-mae.html
Moqueca Indígena |
A história mais próxima da origem do bolinho caipira é o bolinho de lambari, ainda presente em algumas residências do Vale do Paraíba. Em livro de 1928, encontramos uma receita dessa iguaria (veja ao lado).
Mas esse bolinho nasceu assim ou já era uma transformação das comidas antigas?
Pesquisando sobre o assunto e, principalmente, juntando informações aqui e ali, chegamos à pesquisa sobre a famosa moqueca indígena. Conhecida entre eles como pó-kêka. Pois bem, a moqueca é um enrolado de folhas que pode levar peixes, carnes ou outra coisa, e assado no moquém ou, até mesmo, no borralho – as cinzas do fogão, das trempes, moquéns e fogão a lenha. É sabido por depoimentos orais que, num certo tempo, foi acrescido a esses produtos um pirão de farinha de milho ou mandioca, em ponto grosso.
Existe ainda hoje em Caçapava, a moqueca de galinha, enrolada em folhas de caetês e assadas em forno ou na chapa.
Tem também na região bolinho caipira em que a carne é misturada no pirão de farinha e não colocada como recheio. Partindo dessas constatações, podemos sugerir o seguinte caminho para as transformações, até chegar ao bolinho caipira. Isso tudo num tempo de pelo menos 400 anos.
1-A moqueca indígena, que tinha somente pedaços de peixe, carne etc., embrulhados em folhas e assados no moquém;
2- A entrada do fubá ou farinha como um pirão, misturado com essas iguarias e ainda enrolados em folha de caetê, levados ao moquém ou assados na chapa ou no borralho;
3-A saída do peixe, de dentro do bolinho, e aí fritados e não mais assados; e
4- A entrada das carnes, primeiro a linguiça de porco, depois o frango e finalmente a carne de boi moída, como recheio ou misturada na massa (lembra a moqueca em caetê).
Finalizando, o bolinho pode ter raízes indígenas na sua formação, mas não pode ser uma comida indígena, pois os silvícolas não misturavam os ingredientes e também não fritavam nada.
Moqueca de Galinha |
Bolinho de Lambarí |
Bolinho caipira |
Limpe lambaris pequenos, lave bem e coloque ao sol pra secar até sumir toda a água. Coloque um litro de farinha de milho branca, peneirada, em uma tigela grande. Adicione cheiros-verdes bem picados, sal e coentro picadinho. Faça um refogado com alho amassado, cebolinha picada, sal e pimenta. Junte um litro de água e deixe ferver. Escalde com este molho a farinha que já está misturada com os cheiros, mexa bem com uma colher, deixe esfriar e misture cinco ovos inteiros e uma colher bem cheia de farinha de mandioca peneirada. No momento de frigir, tire com uma colher um pouco de massa, coloque o lambari no meio dela, enrole bem e frite em gordura quente.
Teve lançamento do livro “Memórias de Parahybuna – José Déia”, produzido pelo Instituto Chão Caipira. O livro está disponível no site da TV Chão Caipira/paraibunachaocaipira e a versão impressa pode ser adquirida na Fundação Cultural de Paraibuna. Veja fotos do lançamento
http://www.tvchaocaipira.com.br/paraibuna/informacao.html
E, aproveite para passar por lá, garantir seu livro e dar uma olhada na exposição com 70 fotos de festas de nossa cidade, todas tiradas pelo João Rural. Não vai perder, hein.
E não é só foto não! Tem os vídeos também. Cutuque abaixo para assistir e relembrar os bons tempos.
http://www.tvchaocaipira.com.br/videos/feicaopbuna/feicaopbuna.html
Fica também o convite para a festa de aniversário de Paraibuna, que completa nesse dia 13 de Junho seus 347 anos! E junto a Festa de Santo Antonio e a Feitur. Com direito a comida caipira, música de qualidade, artesanato e muita tradição.