Essência do Vale – Rod. Cruzeiro/Minas, km 221
Tel. (12) 3144-3322
D. Maria José – (12) 9117-3818
D. Maria Lucia – (12) 3144-6046/9132-3830
D. Maria José – (12) 9117-3818
D. Maria Lucia – (12) 3144-6046/9132-3830
Chácara Santa Inês é uma referência pra quem quer apreciar um bom prato, ou mesmo conhecer um pouco sobre a cachaça. Quem fala sobre isso é o pesquisador Engels Maciel. As delícias da região são preparadas pela Minuca, que há 38 anos vem se especializando na produção de bananada, goiabada cascão, compotas, licores e molhos especiais pra cozinha. Um dos pratos mais encomendados é o cuscuz paulista, que ela prepara com maestria. O prato, que tem vários ingredientes, leva 3 horas pra ser feito e a base é a farinha de milho.
Av. João Barbosa de Camargo, 1494. Tel. (12) 3116-1591
Pois é. Logo ali em Areias, na Fazenda Vargem Gande, está o Jardim de Burle Marx. Um paraíso com centenas de plantas e águas geladas descendo da serra. A Vitória Régiia chama a a tenção. Consegui até meditar dentro de uma delas (será? )
É o único jardim em propriedade particular criado por Burle. Você não sabe quem é Burle Marx? Veja na Internet
É no pé da Serra da Bocaina, na Fazenda Vargem Grande onde está a obra de arte ao ar livre. Bem na divisa entre Areias e São José do Barreiro, numa estradinha de terra onde a uns duzentos anos atrás era caminho de tropa. Por onde burros e mulas saiam da mesma fazenda pra vender café na região. Hoje a fazenda é uma hotel e um atrativo turístico histórico. Claro, com um charme bem diferente das outras fazendas que conheci.
Depois das informações que o chegado Zé Pequeno me passou, fui em busca das Fazendas perdidas. E olha que não são poucas.
Pra começar, vou falar da Fazenda Resgate, presume-se que foi construída por vota de 1818. Ganhou este nome devido ao seu proprietário comprar negros resgatados pelas tribos africanas. Foi um dos importantes núcleos econômicos da cidade. Atualmente pertence ao comandante Carlos Pereira da Silva Braga. Seu interior guarda a arquitetura e decoração da época. Tem as pinturas de Villaronga e azulejos chineses. O curioso é que esses azulejos estão sendo restaurados já faz 15 anos, por uma especialista chinesa que restaura um por um das duas paredes cobertas pelos próprios. Haja paciência.
A Fazenda 3 Barras, datada do inicio do século XIX, não se conhece muito da sua fundação. O que se sabe é que D. Pedro I hospedou-se lá em 1822, e depois, Juscelino Kubichek, quando presidente da república. Ela conserva ainda os traços do passado que resistem ao tempo.
Na Fazenda Loanda, fui recebida pelo Seu Pedro, atual proprietário que foi muito gentil fazendo um roteiro por todo o prédio, que tem 1.500 m2. mostrando seus aposentos. Seu Pedro é orgulhoso de suas aquisições de móveis antigos e está fazendo um museu particular, com as outras centenas de peças que estão em depósitos.
O primeiro prédio foi construído em 1790. O atual prédio em estilo colonial com toque neo-clássico, foi edificado em 1850, pelo Major José Ramos Nogueira, sargento mór da Imperial Guarda de Honra de D. Pedro I, nasceu em Resende em 1787 e casou-se com Domiciana Leopoldina da Conceição. Ali nasceu seu filho Pedro Ramos Nogueira, “Barão de Joatinga” por decreto de 1877. Pedro Ramos Nogueira viveu com sua família na Fazenda Loanda, onde cresceram seus filhos e onde veio a falecer. A Fazenda tem uma Capela toda recoberta por folhas de ouro e um museu cheio de artefatos e peças históricas. Até eu fiquei com vontade de voltar no tempo.
Mas Bananal tem muitas outras fazendas que resistem ao tempo, muitas histórias, lendas e mistérios. Até a próxima.
Com seu jeitinho simpático e ao mesmo tempo calma em seus planos, D. Licéia saiu do anonimato, na Serra da Bocaina, pra se tornar uma das principais referências da comida brasileira, conforme guias e revistas especializadas. Depois de alguns, anos desceu a serra e aportou no seu sítio, bem próximo da Pedra do Caxambu, em Arapeí. Ali cria galinhas, patos, coelhos, galinha d´angola e planta verduras e legumes. Tudo vai pra panela transformando-se em feijão tropeiro, frango caipira com ora pro nobis, coelho ao vinho, pato com laranja, galinha d’angola ao molho pardo, tudo preparado num fogão a lenha, ao lado do cliente. Pra começar, patês diversos, de pato, truta defumada, banana, abacate, coelho e outros. Doze tipos de licores pra abrir o apetite ou rebater a comida. Pra finalizar, 33 tipos de doces de deixar qualquer um sem rumo. Destaques para doces de jaca, casca de limão cravo, cidra e o pudim de rosas, criação da D. Licéia pra deleite dos apreciadores.
Rest. da D. Licéia
Estrada do Caxambu, km 5. Tel. (12) 3115-1412
Feijão Tropeiro
Feijão preto temperado a gosto e misturado com farinha de mandioca, deixando em ponto de farofa. Linguiça calabresa em pedaços, torresmo pururuca, pedaços de carne de porco conservadas na banha, couve refogada e ovos em ponto mole.
No Rogério tem D. Carminha
O local se chama Restaurante Rogerio´s, pois é sobrenome da família. Mas quem faz a fama é mesmo D. Carminha, que pilota o fogão todos os dias no almoço. Dalí saem os triviais bife, bisteca, lombo, frango em filé e, lógico, o tradicional feijão com arroz. Faz rabada, lagarto e costelinha sob encomenda.
Rua das Missões, 32. Tel.(12) 3115-1035
Receita
Arroz da D. Carminha
A receita é pra festa, mas você pode dividir. Em uma panela grande e grossa, coloque óleo e três colheres de alho com sal socado. Frite bem e coloque o arroz bem lavado. Deixe fritar até dourar, mas sem queimar. Adicione água quente até cobrir e deixe dar uma fervida. Retire a panela do fogo, tampe e enrole em jornais e deixe descansar por 45 minutos. Depois disso abra a panela e vire o arroz, colocando o de cima por baixo, pois ele vai estar ainda meio duro. Tampe novemente e deixe mais um pouco.
Areias.
A Beza do doce
De família da roça, Isabel Conceição, a Dona Beza, sempre gostou de fazer doces, principalmente de frutas de época. Muitas receitas aprendeu com uma amiga. Em seu tacho de cobre no quintal da própria casa, prepara delícias de leite, pêssego, goiaba, laranja e outras frutas de época. Um dos preferidos pelos clientes é a pessegada, em ponto de barra, usando as antigas caixetas.
Pessegada
Tem que ser o pêssego de cor verde, do tipo mais caipira. Corte os cabinhos da fruta, limpe, lave bem e coloque pra cozinhar. Quando amolecer, retire os caroços e passe a massa numa peneira de buraco grande. Depois, leve ao tacho, sendo para cada 5 kg de massa, 5 kg de açúcar cristal. Tem que mexer sempre, pois se parar gruda no fundo. Isso leva pelo menos uma hora. Ao ficar no ponto em que se enxerga o fundo, retire o tacho e, fora do fogo, mexa mais um pouco. Despeje em caixetas forradas com plástico e deixe secar.